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1.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 5(3): 274-278, jul.set.2021. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1399390

ABSTRACT

Introdução: O mieloma múltiplo (MM) é uma neoplasia hematológica que cursa com hipogamaglobulinemia e consequente imunodeficiência secundária. Uma das principais causas de morbimortalidade desses pacientes são infecções. Objetivou-se com esse estudo avaliar o impacto da reposição de imunoglobulina endovenosa (IgIV) na taxa de infecções em pacientes portadores de MM. Métodos: Trata-se de um estudo de análise documental, com variáveis qualitativas e quantitativas, com objetivo de realizar análise retrospectiva dos prontuários de pacientes com MM que receberam tratamento com imunoglobulina humana endovenosa em um hospital privado na cidade de Patos de Minas, MG, Brasil, no período de 01/05/2016 a 31/12/2020. Foram coletados dados epidemiológicos, resultados de exames, episódios de infecções, eventos adversos da medicação e desfecho dos pacientes nos prontuários analisados. Resultados: Foram identificados 10 pacientes com diagnóstico de MM, todos receberam IgIV na dose de 300 a 400 mg/kg/mês. Nenhuma reação adversa relacionada ao uso da IgIV foi registrada nos prontuários. Foram identificados seis quadros infecciosos que ocorreram em quatro pacientes. Nenhum diagnóstico de sepse foi registrado. A densidade de incidência de infecções foi de 0,28 episódios/pacientes-ano. Conclusão: A densidade de incidência de infecções observada no presente estudo foi significativamente menor em comparação ao que se tem registro na literatura, sugerindo importante papel da IgIV na prevenção de infecções em pacientes com MM.


Introduction: Multiple myeloma (MM) is a hematologic malignancy that leads to hypogammaglobulinemia and consequent secondary immunodeficiency. Infections are a major cause of morbidity and mortality in these patients. The objective of this study was to evaluate the impact of intravenous immunoglobulin (IVIg) replacement on the rate of infections in patients with MM. Methods: This document analysis study used qualitative and quantitative variables to perform a retrospective analysis of the medical records of patients with MM who were treated with human IVIg in a private hospital in the city of Patos de Minas, MG, Brazil, from May 1, 2016 to December 31, 2020. Epidemiological data, test results, episodes of infections, adverse medication events, and patient outcomes were collected from the medical records. Results: Ten patients diagnosed with MM were identified, and they all received IVIg at a dose of 300 to 400 mg/kg/month. No adverse reactions related to the use of IVIg were recorded. Six infections that occurred in 4 patients were identified. No diagnosis of sepsis was recorded. The incidence density of infections was 0.28 episodes/patient-years. Conclusion: The incidence density of infections was significantly smaller in this study in comparison with previous literature findings, which suggests a significant role of IVIg in the prevention of infections in patients with MM.


Subject(s)
Humans , Immunoglobulins, Intravenous , Multiple Myeloma , Patients , Therapeutics , Medical Records , Sepsis , Hematologic Neoplasms , Agammaglobulinemia , Diagnosis
2.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 5(1): 104-107, jan.mar.2021. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1398420

ABSTRACT

No dia 11 de março de 2020 a Organização Mundial da Saúde declarou pandemia pelo novo coronavírus, Sars-Cov-2. A doença, denominada COVID-19, expandiu-se de forma rápida e grave, gerando sérias preocupações mundiais. Estudos envolvendo a população pediátrica estão revelando o perfil de acometimento do coronavírus em crianças e, embora muitas delas apresentem casos de COVID-19 de forma assintomática, algumas desenvolvem casos graves da doença. Uma série de relatos de casos publicados recentemente, especialmente na Europa, Ásia, América do Norte e América Latina, descreveram uma forma mais grave pela infecção do Sars-Cov-2 em crianças: a síndrome inflamatória multissistêmica associada à COVID-19 na Criança (MIS-C). Acredita-se que uma reação hiperinflamatória causada por uma resposta imune inata desregulada seja a causa dos danos teciduais. No entanto, a fisiopatologia dessa síndrome ainda não está completamente elucidada. As manifestações clínicas dessa síndrome se assemelham a algumas doenças já conhecidas, como a Doença de Kawasaki e a Síndrome do Choque Tóxico, dentre outras. Dessa forma, os protocolos para diagnóstico e terapêutica a serem empregados na MIS-C estão sendo desenvolvidos com base naqueles já utilizados no manejo dessas duas enfermidades, e medicamentos como corticoides, anticoagulantes e antirretrovirais têm apresentado bons resultados. Ainda há muito a ser investigado em relação à MIS-C, mas já se faz presente a necessidade do acompanhamento ambulatorial após alta hospitalar a fim de prevenir e tratar as possíveis consequências dessa hiperinflamação.


On March 11, 2020 the World Health Organization declared a pandemic caused by the new coronavirus, SARS-CoV-2. The disease, named COVID-19, has expanded rapidly and severely, generating serious global concern. Studies involving the pediatric population are revealing the profile of coronavirus involvement in children, and although many children present as asymptomatic cases of COVID-19, some develop severe forms of the disease. A number of recently published case reports, especially from Europe, Asia, North America, and Latin America, have described a more severe form of Sars-Cov-2 infection in children: the multisystem inflammatory syndrome associated with COVID-19 in children (MIS-C). A hyperinflammatory reaction caused by a dysregulated innate immune response is believed to be the cause of tissue damage. However, the pathophysiology of this syndrome is not yet fully elucidated. The clinical manifestations of this syndrome resemble those of some known diseases, such as Kawasaki disease and toxic shock syndrome, among others. Thus, the protocols for diagnosis and therapy to be employed in MIS-C are being developed based on those already used in the management of these two diseases, and drugs such as corticoids, anticoagulants, and antiretroviral drugs have shown good results. There is still much to be investigated regarding MIS-C, but outpatient follow-up after hospital discharge is required to prevent and treat the possible consequences of this hyperinflammation.


Subject(s)
Humans , Infant , Coronavirus Infections , Systemic Inflammatory Response Syndrome , SARS-CoV-2 , COVID-19 , Mucocutaneous Lymph Node Syndrome , Signs and Symptoms , Therapeutics , Anti-Retroviral Agents
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